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Director de Informação
Editorial: Na semana dos namorados, falou-se de saúde mental
Na semana que começou com o dia dos namorados, falou-se de saúde mental. Um problema real que se agravou com a pandemia.
21 Fev 2022, 00:00

O Programa Regional para a Saúde Mental, apresentado na semana passada, nos Açores, é uma iniciativa “pioneira” que passa pela disponibilização de camas para doentes psiquiátricos em todas as ilhas, consultas de psiquiatria à distância e ações de sensibilização para a doença em escolas açorianas.

Em entrevista ao EuroRegião, Henrique Prata Ribeiro, médico psiquiatra no Hospital Beatriz Ângelo e coordenador da Estrutura para a Saúde Mental da Região Autónoma dos Açores, entidade responsável pela elaboração do documento, explica que vê o programa “não como um programa de saúde mental, mas como um programa de saúde focado na vertente psicológica”.

Com este programa, espera-se, também, que seja criado um serviço de eletroconvulsivoterapia local e, assim, evitar-se a deslocação de doentes ao Hospital Júlio de Matos, em Lisboa, como tem acontecido. A saúde mental é um problema real, e a pandemia tornou o problema mais agudo.

Por falar em pandemia, a semana que agora começa fica marcada pelo inicio do levantamento gradual das restrições que têm sido recomendadas pelo Governo. E com isso surge o anuncio do regresso das celebrações das festas populares. A começar já com o Carnaval que, no próximo fim de semana (26-27), vai celebrar-se sem restrições em alguns locais. O S. João (neste caso, o de Braga), também regressa à normalidade, pelo menos é o que espera o município.

Ainda no que diz respeito a celebrações, o Alqueva faz 20 anos. Foi em fevereiro de 2002 que se fecharam as comportas desta barragem. O EuroRegião conversou com um dos responsáveis pelo estudo de impacto ambiental da barragem do Alqueva realizado em 1994/95.

A fechar, e na sequência da alegada tentativa de “ataque terrorista” à Universidade de Lisboa, há duas semanas – que acabou na detenção de um jovem pela Policia Judiciária – a questão que se tem levantado é: até que ponto está Portugal preparado na prevenção de ataques em massa?

O investigador, Hugo Costeira, ajuda-nos a encontrar as respostas.

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