Ao reconhecer que errou na comunicação com o seu primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos, ministro das infraestruturas, não se demitiu. Aliás, se se recordam, o ministro da Administração Interna esteve envolvido num processo-crime e António Costa não o despediu. O mesmo aconteceu com Constança Urbano de Sousa, também ministra no MAI durante os incêndios, e Costa também a segurou (enquanto foi possível). A ministra da Saúde também já passou pelo “fio”, mas conseguiu segurar o cargo.
No meio de toda esta “polémica”, que se tratou de um “erro de comunicação”, ficam os comentários dos analistas que se apressaram a ir para as televisões passar as “declarações de quitação do contrato de trabalho” do ministro das Infraestruturas.
Mas António Costa, ao seu estilo otimista (que já o caracteriza), veio a público reconhecer que houve um erro “grave, prontamente corrigido” e deu um voto de confiança ao seu ministro, numa estratégia de comunicação tranquila.
Quanto a Pedro Nuno Santos, é caso para dizer, “quem não sabe comunicar…”.
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