A construção desta infraestrutura poderá tornar-se a maior fábrica do mundo para capturar dióxido de carbono do ar e depositá-lo no subsolo. Seria, efetivamente, uma boa notícia para o planeta se cada Estado fizesse a sua parte.
As alterações climáticas estão a provocar impactos maiores do que o esperado com uma subida da temperatura superior à prevista, desequilibrando todos os sistemas naturais e afetando a vida de milhares de milhões de pessoas, segundo dados do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC) das Nações Unidas.
No entanto, os países, principalmente os mais poluentes, continuam a assobiar para o ar, adotando medidas “politicamente corretas”, enterrando, cada vez mais, a cabeça na areia como a avestruz.
Portugal já começa a sentir na “pele” esses efeitos das alterações climáticas e dos fenómenos extremos, obrigando a uma atuação permanente no litoral, de recarga de praias, reposição do sistema dunar, manutenção de estruturas de defesa costeira, de desassoreamento dos sistemas dunar e das barras e à deslocação das populações.
O planeta clama por socorro, mas a cegueira humana teima em não ouvir “as dores” da Terra Mãe que um dia vai sucumbir com os seus filhos e aí não fica ninguém para contar a história!
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