
O ministro do Planeamento, Nelson de Souza, afirmou – durante a conferência “Fundos Europeus: o Minho e a Galiza” – que o programa Portugal 2030 vai direcionar 6,7 mil milhões de euros para as empresas, valor ligeiramente abaixo dos sete mil milhões concedidos pelo Portugal 2020.
Esta verba, juntamente com os 5,5 mil milhões provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), proporciona um aumento de 75% face ao que as empresas receberam do Portugal 2020.
Segundo Nelson de Souza, “é preciso acrescentar novos setores, novos empregos, novas exportações para que possamos competir nos mercados internacionais”, frisou o ministro do Planeamento.
O governante estimou que Portugal receba um total de 16,64 mil milhões de euros provenientes do PRR e 24,18 mil milhões de euros do programa Portugal 2030, acrescentando ainda que parte dos fundos do PRR vai ser aplicada por intermédio de iniciativas como as Agendas Mobilizadoras, que já receberam 146 candidaturas e de um “grande concurso” para assim se “apoiar a descarbonização na indústria e nos serviços”, avançou o ministro do Planeamento.
O Governo pretende usar 17% do quadro comunitário em 2022 e 12% em 2023. “Não deixaremos escapar oportunidades para aproveitar verbas contratualizadas. Temos todas as condições de assegurar que não sobrará dinheiro do Portugal 2020”, disse Nelson de Souza.
José Manuel Fernandes, eurodeputado, também marcou presença na conferência organizada pela Confederação Empresarial da Região Minho, e destacou a necessidade destes fundos serem utilizados para apoiar o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (PME). Segundo o eurodeputado, o norte, ao ser a região mais pobre do país de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB), não deve receber menos fundos do que no Portugal 2020, alertando também para a necessidade de se adaptar a distribuição de fundos às especificidades e desafios de cada região.






