PERITOS EM FOGOS FLORESTAIS AVALIAM PORTUGAL COMO ESTUDO DE CASO
Várias entidades vão reunir hoje, em Coimbra, para avaliar as medidas implementadas após os incêndios de 2017.
Redação
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16 de Março 2022, 12:30
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Especialistas de vários organismos ligados à prevenção e combate a incêndios vão estar reunidos hoje (16/03), na Universidade de Coimbra, para analisar as mudanças implementadas no rescaldo dos trágicos incêndios ocorridos em 2017, em Portugal.

A conferência será promovida no âmbito do projeto de investigação “FirEUrisk” (Developing A Holistic, Risk-Wise Strategy For European Wildfire Management), coordenado pela Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

“Após os violentos incêndios de 2107 que causaram 116 vítimas mortais em Portugal, o país reagiu propondo um extenso conjunto de reformas, tais como a criação de uma agência coordenadora, alterações em várias agências governamentais, definição detalhada do papel dos vários intervenientes, incluindo cidadãos, e o lançamento de um programa operacional para preparar melhor o país para eventos futuros”, nesse sentido, pretende-se “uma reflexão sobre o caso de Portugal, compreender a filosofia das alterações propostas, a sua implementação e fazer uma avaliação da sua eficácia, cinco anos após os incêndios de 2017,” destacam os promotores da iniciativa em comunicado.

O projeto “FirEUrisk” é financiado pela União Europeia (UE), contando com um investimento de 10 milhões de euros, e junta em consórcio 39 países de várias partes do mundo, incluindo Portugal.

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