
De acordo com a autarquia de Beja, a intervenção no edifício do Museu Regional de Beja, promovida pela Associação Portas do Território (APT), que reúne a Câmara, a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia de Beja, é uma obra “há muito necessária” para a requalificação, valorização e conservação do edifício do museu.
“É uma obra verdadeiramente estratégica e absolutamente essencial para renovar um edifício que há muitas décadas não é intervencionado e para melhorar as condições do museu”, afirmou Paulo Arsénio, presidente da Câmara de Beja.
A autarquia prevê que a obra “esteja pronta no verão de 2023”, caso o prazo de 18 meses seja respeitado. “Às vezes há derrapagens, não quero agoirar, mas, na possibilidade de haver alguma derrapagem temporal, a pior expectativa é que no final de 2023 o museu possa reabrir com novas condições, que muito vão dignificar o Baixo Alentejo, Beja e a cultura da cidade”, revela Paulo Arsénio.
A intervenção vai permitir requalificar coberturas, instalações sanitárias, caixilharias e gabinetes de trabalho, renovar infraestruturas elétricas, alterar o local de entrada de visitantes e melhorar acessibilidades internas para serem adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida, permitindo “melhorar muito substancialmente as condições de trabalho e de visitação do museu”, referiu o presidente da Câmara de Beja.
Na empreitada, inclui-se também a conservação e restauro da azulejaria do claustro e da pintura mural da sala do capítulo e de fixação dos altares e pintura da igreja do edifício. Em 2019, o museu passou a integrar a rede de museus do Ministério da Cultura, com gestão da Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA) e da autarquia local.
A obra vai ser financiada em 75% por fundos comunitários, sendo os 25% da comparticipação nacional assegurados em 20% pela Câmara de Beja e em 5% pela Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCA).






