
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai assinalar o 22.º aniversário do 11 de Setembro, o pior ataque terrorista perpetrado em território norte-americano, numa base militar do Alasca, anunciou hoje a Casa Branca.
Será a primeira vez que um Presidente norte-americano não estará presente em qualquer das cerimónias anualmente realizadas na cidade de Nova Iorque e nos Estados da Pensilvânia e da Virgínia, junto a Washington D.C., de acordo com uma análise da agência de notícias norte-americana Associated Press (AP) sobre a cobertura desses eventos.
Joe Biden fará uma escala no Alasca para assinalar o 11 de Setembro na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, em Anchorage, com os militares e respetivas famílias, no regresso a Washington depois de participar numa cimeira com outros líderes mundiais em Nova Deli e de visitar o Vietname, a 10 de setembro.
A vice-presidente, Kamala Harris, e o marido, Doug Emhoff, participarão na cerimónia anual no Monumento e Museu Nacionais do 11 de Setembro, na baixa de Manhattan.
A primeira-dama, Jill Biden, depositará uma coroa de flores no memorial das vítimas do 11 de Setembro no Pentágono.
No dia 11 de Setembro de 2001, terroristas desviaram quatro aviões comerciais e conduziram-nos contra as Torres Gémeas do World Trade Center, no centro financeiro de Nova Iorque, e contra o edifício do Pentágono, em Arlington, Virgínia.
O quarto avião despenhou-se num descampado em Shanksville, Pensilvânia, porque os passageiros intervieram, impedindo os terroristas de atingirem o quarto alvo.
Quase 3.000 pessoas morreram nos atentados. Joe Biden era senador, na altura.
A Casa Branca não anunciou que dignitário estará presente na cerimónia que anualmente se realiza na Pensilvânia.






