
Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi ao encontro do valor estimado e que foi conhecido no dia 31 de outubro. O valor da inflação, que se mantinha em 3,6% no mês de setembro, recuou e sabe-se agora que está fixado em 2,1%. Esta noticia surge depois de se saber que Portugal irá a eleições já no próximo mês de Março.
Ao que indicou o INE, “o principal contributo para esta desaceleração provém do efeito de base associado aos aumentos mensais de preços registados em outubro de 2022”, tanto nos produtos alimentares (2,1%) como nos produtos energéticos (6,7%), sublinhando-se nas energias o gás natural (77,4%).
No mês em que houve analise, o indicador da inflação subjacente, ou seja, o índice total, não incluindo produtos alimentares energéticos e não transformados, anotou uma discrepância de cerca de 3,5% em comparação aos 4,1% registados no mês de setembro. O índice em relação aos produtos energéticos desceu para -12% e o índice referente aos produtos alimentares não transformados também baixou, esse para 4%.
Referente ao mês de outubro, o variar mensal do Índice de Preços no Consumidor ficou registado em -0,2%, diminuição alargada em comparação com os 1,1% de setembro e ainda um pouco mais que no mesmo mês no passado ano civil de 2022.
De referir ainda que o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou também uma variação homóloga de 3,2%, com a percentagem a baixar em 1,6 pontos percentuais ao valor que tinha sido anotado no mês passado sendo também mais alto em 0,3% ao estimado pelo Eurostat para a área do Euro.







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