
A Câmara Municipal de Famalicão desativou, há cerca de seis meses, todos os sistemas de rega automática, o que permitiu que a autarquia poupasse cerca de 63 mil metros cúbicos de água, ou seja, 63 milhões de euros.
A medida foi adotada em fevereiro e visava colmatar os efeitos seca meteorológica, tendo por isso encerrado cerca de 100 sistemas de rega de água pública localizados em vários parques, jardins, praças, rotundas e edifícios da cidade e das freguesias, permitindo assim que a rega esteja a ser efetuada de forma manual e mais controlada.
Além desta medida, a autarquia liderada por Mário Passos promoveu ainda a reativação de algumas captações de águas subterrâneas, nomeadamente poços, existentes nos espaços verdes do concelho, não esquecendo também a aposta em plantas autóctones, prados de sequeiro e prados floridos que não apresentam tantas necessidades hídricas.
De acordo com o presidente da Câmara de Famalicão, é em “pequenos gestos e soluções” que a autarquia vai encontrando para fazer frente “à pior seca que alguma vez vivemos”, acrescentando que “é urgente mudar a forma como utilizamos a água”, apelando para que os cidadãos continuam a fazer uma gestão ponderada do recurso, explicou o edil em comunicado.
Para contar com o apoio dos famalicenses, a autarquia avançou também com uma campanha de sensibilização e de incentivo à poupança e valorização da água nas várias plataformas do município, na comunicação social local e regional e em espaços outdoors de Famalicão.
Vale a pena relembrar que no final de junho mais de um quarto do país estava em seca extrema (28,4%), verificando-se um aumento em particular na região Sul e em alguns locais do interior Norte e Centro, segundo o IPMA.






