Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa , anunciou em março a intenção de reduzir o número de faixas da ciclovia de Almirante Reis, de forma a garantir a circulação bidirecional.

“Nós anunciámos há um mês que iria haver uma solução para Almirante Reis que consistia em tirar metade da ciclovia do lado direito. Foi anunciado e foi trabalhado com os cidadãos. Ouvimos mais de 600 pessoas”, garantiu Moedas em declarações ao jornal Público.

A ciclovia vai mesmo ser “apagada” porque, diz Moedas, foi o que tinha anunciado. Entretanto, o Bloco de Esquerda sugeriu a realização de uma consulta pública sobre o tema à qual Carlos Moedas mencionou que, se a mesma for aprovada, a empreitada será interrompida.

Já Ricardo Moreira, vereador do  Bloco de Esquerda (BE), referiu que “não há nenhuma consulta pública sobre um facto consumado. Se as obras já avançaram, se há uma parte da ciclovia que já foi arrancada” disse o vereador do BE na reunião da câmara, considerando que “não é assim que se fazem consensos”, pedindo que “as obras não avancem até ter essa discussão feita”.

Em resposta, Carlos Moedas disse desconhecer o avanço das obras, mas referiu que  “houve todo um trabalho feito em relação à Almirante Reis”, em que foi decidido retirar metade da ciclovia após ouvir as pessoas.