BACCHUSTECH: EMPRESA INOVA NA PRODUÇÃO DE VINHO
O projeto BacchusTech, da Campelo, quer aproveitar os resíduos da filtragem de vinho, e demonstrar como os compostos presentes no processo podem beneficiar outras indústrias.
Redação
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11 de Outubro 2021, 17:54
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O BacchusTech, criou um processo que permite a extração, purificação e concentração de compostos bioativos presentes em resíduos vinícolas.

De acordo com Óscar Lima, Diretor de Operações da Caves Campelo S.A e do projeto BacchusTech, resíduos são ricos em diferentes tipos de compostos bioativos, como flavonoides ou antocianinas e por isso, o projeto quer demonstrar que o processamento destes resíduos pode apoiar o desenvolvimento de novos produtos ligados às indústrias farmacêutica, alimentar, cosmética ou construção civil.

Os resultados obtidos nos primeiros seis meses do projeto, através de resíduos provenientes da produção de bagaço, cangalhos e terras de produção de vinhos brancos e tintos confirmam a viabilidade da utilização de resíduos da produção vinícola como fonte de compostos bioativos e na obtenção de produtos inovadores com valor acrescentado.

Para o projeto futuro, o BacchusTech quer contribuir para uma economia circular sustentável, através da caracterização química e avaliação das propriedades bioativas dos resíduos da vinificação bem como das frações purificadas, aplicação de bioativos em produtos nas áreas da cosmética e indústria alimentar, e a avaliação da sustentabilidade ambiental de processos de vinificação através de uma abordagem baseada numa análise de ciclo de vida.

O projeto da Campelo conta com o apoio do COMPETE2020, inserido no Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, contando também com um apoio de 685 mil euros por farte do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), num investimento total de 954 mil euros.

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