
Ana Gomes, antiga candidata à presidência de Portugal, comentou, no passado domingo, a crise política em Portugal, após a queda do governo, numa altura em que se começam a preparar as eleições, marcadas para dia 10 de março de 2024.
“Eu não fico propriamente espantada com a tensão e a acrimónia entre o Presidente e o primeiro-ministro. É mais uma razão pela qual o primeiro-ministro, tendo apresentado a sua demissão, deveria ter sido substituído pela número 2 do Governo interinamente e havia toda a vantagem de se anteciparem as eleições, não havia necessidade de serem tão tarde, em março”, começou por dizer.
Chega e PSD podem chegar a um acordo e até mesmo Marcelo Rebelo de Sousa não ‘desmentiu’ este cenário. Ana Gomes, falou da situação, caracterizando-a como uma séria ameaça para a democracia.
“Está aqui um grave problema para a democracia e estará tudo encaminhado para que isso possa acontecer. Por isso é que é fundamental a quem é de Esquerda e democrata utilizar esta campanha para efetivamente impedir uma vitória da direita”, completou.






