A sétima edição das Talks que o EuroRegião está a fazer pelo país chega hoje aos Açores.
Apesar das dicas que os nossos especialistas convidados têm dado sobre processos de candidatura a fundos europeus, não tem sido fácil captar a atenção dos empresários nos debates que estamos a realizar até ao final de junho um pouco por todo o país.
Graças aos fundos europeus, as regiões do país convergiram
As EuroRegião Talks têm dois grandes objetivos. O primeiro é apresentar o estudo que demonstra a importância que os fundos europeus têm tido para as regiões e para a economia local do país. Graças aos fundos europeus, as regiões do país convergiram entre si deixando o país mais bem colocado face a outras regiões europeias. O segundo é debater os próximos quadros comunitários numa ótica de como pode o empreendedor melhor aproveitar os dinheiros que nos chegam da Europa.
São dicas preciosas que saem dessas mesas redondas, tanto das associações empresariais locais convidadas, como dos especialistas (empresários e advogados).
Enquanto moderador dessas conversas, ouvi (imos) as queixas das associações empresariais que lamentam a demora e a burocracia dos processos de candidatura, mas também percebi as razões dessa burocracia que, embora seja precisa para despistar conflitos de interesse e fraudes, deve ser mais ligeira. E o primeiro passo seria “reduzir o número de departamentos e instituições que avaliam os processos”.
Outra sugestão preciosa que saiu das talks foi saber que existem muitos e variados apoios comunitários e que os mesmos estão “mais acessíveis do que se pensa”. Conheci empresas que se tornaram sustentáveis depois desses apoios comunitários.
A tentação em “beber do pote” é grande. Se não se mudarem mentalidades, dificilmente se sairá da subsidiodependência
Os fundos comunitários servem para alavancar a ideia e não para a sustentar no tempo. Por isso, é importante criar e amadurecer a ideia de negócio e só depois procurar pelo apoio mais adequado para esse arranque e não criar negócios em função dos fundos disponíveis.
A tentação em “beber do pote” é grande. Se não se mudarem mentalidades, dificilmente se sairá da subsidiodependência.
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