Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora, revelou que os acessos ao novo Hospital Central do Alentejo, cuja construção exige um investimento total de 210 milhões de euros, e a localização de um futuro terminal de mercadorias para servir a ferrovia são duas das prioridades estabelecidas pelo município no âmbito do processo de revisão do Plano de Urbanização (PU) da cidade.
“O projeto do novo Hospital [Central do Alentejo] já estava previsto” no atual PU, mas é necessário “adaptar as alterações que, entretanto, se verificaram, como, por exemplo, as vias de acesso e a relação com as áreas adjacentes”, referiu, acrescentando que quanto ao futuro terminal de mercadorias vai ser estudada, no âmbito da revisão do PU, “a melhor localização” para a construção dessa infraestrutura.
“Há várias questões que darão, naturalmente, bastante discussão”, pois existirão “ideias e propostas diferentes”, mas, “num determinado momento”, terão que haver “decisões para podermos finalizar o documento”, disse.
“Queremos um conjunto de propostas que tenham uma visão global para podermos apontar a cidade a construir e a adaptar para o futuro”, afirmou o autarca, salientando que o novo plano terá “uma vigência da ordem dos 10 anos”.
Para o conseguir, a Câmara de Évora preparou “um modelo participativo que vai acompanhar todo o processo de elaboração do PU” para permitir que a população se pronuncie sobre “questões de grande importância” para a cidade.
Além destas empreitadas, estão também em curso as obras de construção do troço junto à cidade que vai integrar o Corredor Internacional Sul, entre Sines e a fronteira do Caia, em Elvas (Portalegre), no âmbito do Programa de Investimentos na Expansão e Modernização da Rede Ferroviária Nacional “Ferrovia 2020”.
