O Programa Espacial da União Europeia (UE) foi criado pela Comissão Europeia com a missão de combater as alterações climáticas, estimular a inovação tecnológica e oferecer benefícios socioeconómicos aos cidadãos.

Nesse sentido, uma das principais vantagens da aposta no programa espacial é que, através do envio de satélites para o espaço, os Estados-Membros da UE conseguem receber informações imediatas em caso de catástrofes, como sismos, incêndios florestais ou inundações, melhorando assim sua capacidade de resposta face a algum destes cenários de emergência.

Mas, os objetivos do programa são bastante vastos, incluindo aumentar a eficiência na agricultura e nas pescas, melhorar o acesso à saúde através de apoio médico à distância, ou proteger o ambiente e combater as alterações climáticas

Uma das funções das aplicações por satélite é melhorar a cartografia dos solos agrícolas que necessitam de irrigação, as previsões relativas às colheitas e o controlo das pescas, assim, conseguem ajudar as regiões a compreender as soluções terrestres disponíveis.

Também no setor dos transportes, ter à disposição um observatório fora da Terra permite otimizar a gestão de frotas e a rastreabilidade dos navios, prevendo de colisões e até controlando a velocidade, e acionando meios de assistência mais rapidamente.

Por último, um dos argumentos mais fortes para a aposta no programa espacial, o contributo para reforçar a segurança. Os satélites dispões de ferramentas cada vez mais valorizadas, nomeadamente a localização por satélite, comunicações por satélite e a observação da Terra.

No total, a Comissão Europeia disponibilizou 14 880 milhões de euros para investir no programa espacial, entre 2021 e 2027.