Em 2018 foi inaugurada a primeira fase da Ecovia de Guimarães. A iniciativa procura, ainda hoje, tornar o ciclismo e o exercício mais apelativo, mas também reduzir as emissões de CO2, apoiando assim o desenvolvimento de uma política mais verde na cidade vimaranense. Para cumprir esses objetivos, a Ecovia tinha que ligar as ciclovias não só às escolas e empresas a vários pontos da cidade, mas também coordenar o projeto com as principais redes de transporte.

Este ano, o Município de Guimarães apresentou a proposta para expansão dos caminhos verdes. A Ecovia do Ave vai contar com 34 quilómetros de extensão, passando por 14 freguesias do concelho.

Em comunicado, a autarquia apresenta a nova Ecovia como uma plataforma para a “valorização do património natural”. Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, afirma que a nova Ecovia faz parte do processo de revitalização do “património abandonado”, realçando também que o projeto é “de uma comunidade inteira”, cita a Agência Lusa.

De acordo com a proposta, a ecovia vai percorrer todas as freguesias próximas do rio Ave. Assim, o traçado – desenhado pelo Laboratório da Paisagem e pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – ficará concentrado entre Serzedelo e a União de Freguesias de Arosa e Castelões, passando por áreas de galerias ripícolas, estradas de valor patrimonial e zonas de lazer.

O projeto procura garantir a preservação e integração paisagística de toda a extensão da galeria ripícola, permitindo recuperar percursos já existentes e sensibilizar a população para a valorização e preservação da biodiversidade de Guimarães.

‘Guimarães Ecovia’ é apoiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) que, através do programa NORTE2020, contribui com 2.313.721 milhões de euros para o desenvolvimento da iniciativa, cuja prioridade é apoiar o crescimento de uma economia com baixos níveis de CO2.