Os candidatos da coligação PSD/CDS “Madeira Primeiro”, Sérgio Marques e Dinis Ramos, apontaram críticas à política de coesão social do Governo do PS, nomeadamente o desinvestimento nos jovens e falta de apoios à Universidade da Madeira.
“Quando temos um país que não cresce o suficiente nem consegue criar riqueza, quando os trabalhadores pobres aumentaram de 2017 para 2018 e quando, segundo um estudo recente, 30% dos jovens com menos de 25 anos tem vontade de emigrar, fica evidente que a política para a coesão social de António Costa falhou em toda a linha,” afirmou Sérgio Marques em declarações ao DN.
Segundo o mesmo, “não há Estado social que seja sustentável se não existir, em paralelo, uma aposta clara na competitividade do País que garanta a criação de riqueza e prosperidade”, algo que “falhou nos últimos seis anos, devido a uma governação socialista que, refém da extrema-esquerda, limitou-se a promover a subsidiodependência e a governar para as eleições, sem saber transformar as carências em oportunidades, sem garantir respostas aos mais jovens, sem investir nem aumentar a produtividade das empresas, nem muito menos apostar no emprego qualificado, justificando-se o estado de regressão económica a que o País chegou,” defende.
Nesse sentido, “temos a oportunidade de eleger, nestas Eleições, alguém que tenha outra visão e que saiba preparar o futuro, construindo, no presente, um país que conte com todos e, particularmente, com as novas gerações,” concluiu Sérgio Marques.
Também Dinis Ramos, em declarações ao mesmo órgão, lembrou os jovens, considerando que o Governo socialista “não investe, não aposta nem valoriza as novas gerações, não raras vezes excluídas, discriminadas e prejudicadas nos seus direitos, conforme, aliás, sucede com os jovens Madeirenses”.
“É fundamental que tenhamos, na República, um Governo que não se fique pelas promessas e que assuma uma outra sensibilidade para as nossas causas, apoiando-nos a cumprir com os nossos processos de aprendizagem, mas, também, garantindo que existam oportunidades de emprego e de realização, de modo a que sejamos capazes de contribuir para o próprio País,” continuou.
Na opinião do candidato, são necessários mais apoios ao funcionamento da Universidade da Madeira, o alargamento dos programas nacionais aos estudantes que frequentam a instituição de ensino superior e a criação de um Pólo Universitário especializado nas áreas das energias renováveis e ciências do mar, na Ilha do Porto Santo.
“Não faz sentido mantermos, à frente dos destinos de Portugal, um Governo Socialista que ignora necessidades que diretamente influenciam a qualidade do nosso ensino e que, acima de tudo, se revelou incapaz, ao longo destes últimos seis anos, em cumprir com uma estratégia especificamente vocacionada para a juventude,” reitera.
Foto: Conta pública no Facebook Sérgio Marques
