LIVRE QUER "PONTES À ESQUERDA" E FIM DO "RISCO NUCLEAR"
O líder do Livre foi a Salvaterra de Magos falar do ambiente e do voto útil.
Redação
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25 de Janeiro 2022, 15:30
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Rui Tavares visitou ontem (24/01) a aldeia piscatória de Escaroupim, em Salvaterra de Magos, para chamar a atenção para os problemas ambientais.

Numa viagem de barco pelo Tejo, acompanhada pela CNN Portugal, o líder do Livre alertou para o facto “deste rio, que é estruturante para o nosso país” estar “em certa medida doente”, com “caudais mais fracos”. Segundo o mesmo, é importante desenvolver “um acordo estratégico com Espanha para a exploração dos recursos hídricos” e para o encerramento da central nuclear de Almaraz. “O Livre defende não só um país, mas uma Península Ibérica livre do risco nuclear”, explicou.

Utilizando uma analogia alusiva ao momento, Rui Tavares considerou que “a evolução do Livre lembra um bocadinho as marés”. “Se a gente apanha a maré alta e sobe meio ponto, elegemos um grupo parlamentar. Se apanhamos a maré baixa e descemos meio ponto, repete-se 2015”, nesse sentido, “subir ou descer meio ponto é bastante mais relevante” e “essa mudança da maré faz uma grande diferença para nós”, explicou.

Sobre o voto útil, o candidato defende que apesar de “todos os votos à esquerda contribuem para impedir um governo de direita”, o Livre é “o único partido que poderá levar para o parlamento uma nova maneira de fazer política”. “A partir de dia 31 vamos ter de reconstruir muitas coisas em Portugal”, e uma delas são “as pontes à esquerda, que muita gente anda a querer dinamitar.”

O cabeça de lista do Livre por Lisboa destacou ainda a importância de ir votar no próximo domingo, uma vez que “as sondagens não elegem ninguém, as boas prestações nos debates não elegem ninguém, mesmo a enorme simpatia que sentimos todos os dias nas ruas é encorajadora, mas por si só não elege ninguém, o que elege é votar”.

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