CDS FOI DISTRIBUIR “VALES FARMÁCIA” À GUARDA, MAS LOCAL ESTAVA VAZIO
O CDS-PP foi distribuir “vales farmácia” à cidade da Guarda, mas o mercado, local escolhido para a campanha, estava praticamente vazio.
Redação
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25 de Janeiro 2022, 15:00
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Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS-PP, chegou ao mercado uma hora depois do horário previsto. 

Apesar da falta de clientes, alguns comerciantes encontravam-se à porta do mercado a aguardar a chegada do político, num momento claramente marcado pela presença de jornalistas. O líder do CDS-PP, ainda que com pouco público, mostrou o propósito da sua visita de forma clara: “Eu hoje estou a promover uma proposta do nosso compromisso eleitoral, é o vale-farmácia. Um cartão que paga todas as despesas na farmácia aos idosos com mais de 65 anos com as pensões mais baixas, todos os remédios ficam pagos”, explicou. 

Segundo o candidato, a medida “não opera por reembolso, é pagamento direto, não está só apenas sujeito aos medicamentos que sejam comparticipados, é para todo o tipo de medicamentos e é todos os meses, para que os idosos tenham uma poupança nas suas reformas e não tenham de escolher entre comprar alimentos ou comprar medicamentos”, acrescentando que a proposta “já foi aprovada no parlamento”, mas que a mesma não era implementada pelo primeiro-ministro António Costa. 

A mesma fonte, quando questionada pelos comerciantes sobre o futuro do país e sobre as promessas não-cumpridas por parte dos políticos, afirmou que não estava a fazer promessas, mas sim a apresentar soluções, tendo posteriormente seguido para o centro de Guarda, cidade que perdeu “18 mil pessoas nos últimos sensos”, revelou João Mário Amaral, cabeça de lista do CDS-PP pelo círculo da Guarda. 

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