O militante do Partido Socialista afirma que o PS “nunca cedeu aos extremismos, às visões radicais e opções políticas lesivas da sociedade portuguesa como um todo, com as suas diferenças”, acrescentando que a força política sempre teve um “sentido de equilíbrio e noção da realidade do país, sem permitir ultrapassagens de linhas vermelhas de senso, tolerância e coesão nacional”, explicou no comunicado enviado ao Correio Alentejo 

Segundo a mesma fonte, a melhor resposta em defesa do Mundo Rural é “uma grande votação” no Partido Socialista, afirmando também que “nenhum preconceito ideológico ou de circunstância deve colocar em risco o  Mundo Rural que temos”, assim como “quem produz” ou “quem contribui para as economias locais”. 

De acordo com o militante, “só o PS está em condições de assegurar esse perfil de governação, sintonizado com o Mundo Rural, respondendo aos problemas de sempre, às novas realidades resultantes da pandemia e aos desafios do futuro”, conclui. 

Já Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, considera que o partido dedicado às Pessoas, Animais e Natureza é a entidade política que tem apoiado a agricultura e as comunidades rurais, acusando a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) de apoiar os “grandes grupos económicos” e de atacar o único partido que vê a agricultura como prioridade.  

A candidata defende que a confederação está “ao lado de tudo, menos dos pequenos e médios agricultores”, pois estes “têm atravessado por tantas dificuldades e têm sido sistematicamente esquecidos” pelo Ministério da Agricultura., acrescentando que “reduzir o mundo rural” aos setores da tauromaquia e da caça “é insultuoso para todos” os pequenos agricultores.