A candidata, que já viveu em França, defendeu que a sua experiência enquanto emigrante a ajudou a reforçar o seu papel na política e a sua candidatura às Legislativas, agendadas para o próximo dia 30 de janeiro.
“Há uma medida que estamos a propor que é para que existam quotas de participação de elementos da comunidade nas listas. Neste momento, não é obrigatório, mas eu quero que se torne. Para obrigar os partidos a fazerem o seu trabalho”, explicou Ossanda Liber, candidata do Aliança, em declarações à agência Lusa.
Para o partido que representa, a representação dos emigrantes é uma prioridade, defendendo a revisão dos atuais círculos eleitorais, aumentado para seis o número de deputados que representam as comunidades portuguesas, que deverão assim responder perante seis círculos diferentes. Além disso, o ensino da língua portuguesa no estrangeiro é também uma prioridade para o Aliança.
“Temos soluções exequíveis, nomeadamente a reforma consular, que é urgente. Em todos os países onde eu estive, toda a gente se queixa que os consulados funcionam mal e têm uma postura de arrogância. [Demora] muito tempo para fazer marcações, o que estamos a propor é a desmaterialização dos atos consulares, sem precisar de papel e sem deslocações”, disse a militante.