PARTIDO ALIANÇA QUER QUOTAS PARA EMIGRANTES NAS LISTAS PARTIDÁRIAS
Ossanda Liber, militante do partido Aliança, e cabeça de lista pelo círculo da Europa, defendeu a inclusão de portugueses que vivem fora do país nas listas dos partidos portugueses.
Redação
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18 de Janeiro 2022, 17:00
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A candidata, que já viveu em França, defendeu que a sua experiência enquanto emigrante a ajudou a reforçar o seu papel na política e a sua candidatura às Legislativas, agendadas para o próximo dia 30 de janeiro. 

“Há uma medida que estamos a propor que é para que existam quotas de participação de elementos da comunidade nas listas. Neste momento, não é obrigatório, mas eu quero que se torne. Para obrigar os partidos a fazerem o seu trabalho”, explicou Ossanda Liber, candidata do Aliança, em declarações à agência Lusa. 

Para o partido que representa, a representação dos emigrantes é uma prioridade, defendendo a revisão dos atuais círculos eleitorais, aumentado para seis o número de deputados que representam as comunidades portuguesas, que deverão assim responder perante seis círculos diferentes. Além disso, o ensino da língua portuguesa no estrangeiro é também uma  prioridade para o Aliança. 

“Temos soluções exequíveis, nomeadamente a reforma consular, que é urgente. Em todos os países onde eu estive, toda a gente se queixa que os consulados funcionam mal e têm uma postura de arrogância. [Demora] muito tempo para fazer marcações, o que estamos a propor é a desmaterialização dos atos consulares, sem precisar de papel e sem deslocações”, disse a militante. 

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