GOVERNO ASSINA NOVO PACTO PARA “SOCIEDADE MAIS JUSTA”
O novo Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social estará em vigor nos próximos dez anos e tem como objetivo criar uma sociedade mais justa e solidária.
Redação
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27 de Dezembro 2021, 15:05
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Durante a assinatura do documento, António Costa afirmou que o Estado “deve estar bem acompanhado por aqueles que, num movimento cooperativo com as mutualidades, as misericórdias e as instituições de solidariedade social, conseguem uma mobilização de cidadania seja em nome da participação ativa da sociedade seja pela inspiração cristã”. 

Assim, segundo o governante, com o novo Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social, o Executivo vai conseguir “servir o próximo e criar condições para uma sociedade mais justa e mais solidária entre todos”, defendeu, acrescentando que “é indispensável que o pacto seja assinado pelo Estado Central e pelas autarquias locais, municípios e freguesias, que são o Estado da proximidade, que conhece o resto de cada um dos cidadãos e a realidade concreta das famílias”. 

O Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social vai dar resposta à problemática da pobreza em Portugal, fenómeno que, de acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, tem vindo a piorar. De acordo com o Presidente da República, “apontava-se para 2023 no sentido de, salvo aqueles que quisessem continuar na rua, todos os que não quisessem terem condições de acesso à habitação, de apoio na saúde mental e de reinserção profissional”, mas que a pandemia impossibilitou a definição de metas. 

Ainda assim, salientou que vai manter “a meta de não largar isto nunca, quer como Presidente quer depois de ser Presidente” porque “é uma meta de vida”. 

Com a assinatura do documento, o primeiro ministro realçou o papel que o novo pacto desempenhará nos apoios à infância, nomeadamente através da criação de uma rede de creches que crie boas condições para a conciliação entre vida pessoal, familiar e profissional, envelhecimento ativo e saudável, migração e combate à violência doméstica. 

Para Manuel Lemos, Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, este pacto “representa mais um passo num percurso de combate à pobreza e de promoção de inclusão e de coesão social”, realçando que este é “um excelente compromisso intergeracional que deve constituir um exemplo para outros que a sociedade portuguesa e a europeia necessitam”. 

O Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, o Padre Lino Maia, por sua vez, afirma que: “O setor social solidário afirmou-se, consolidou-se e hoje é um importante pilar do estado social. As respostas sociais triplicaram, muitas pessoas encontraram perspetivas para um futuro melhor e condições para uma existência mais feliz. No contexto europeu, Portugal pode orgulhar-se de ter um setor que é absolutamente exemplar e de ter uma cooperação com a sociedade exemplar e sem similar”, concluiu. 

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