“Estou muito satisfeito. Tínhamos uma meta, constituir 60 AIGP até 2023. Ter conseguido 70 ainda em 2021, é a prova de que a política é a certa e também é a prova de que os atores locais, nomeadamente as autarquias, estão muito empenhados em concretizá-la”, afirmou João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Ação Climática.
As Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) gerem o território e paisagem, e visam conquistar uma maior resiliência aos incêndios, valorização do capital natural e promoção da economia rural.
Segundo o governante, as autarquias desempenharam um papel central no processo: “É impossível ser feito por outras entidades que não as autarquias ou os produtores florestais” e o facto “verdadeiramente relevante é perceber que, dentro destes 141 mil hectares, a área média da propriedade é de 0,48 hectares,” disse, acrescentando que “esta é a floresta que temos”, pelo que “é tão difícil intervir nela”.
De acordo com a mesma fonte, além destes 217 milhões de euros e das intervenções, o Governo português vai disponibilizar, anualmente, 190 milhões de euros, “para remunerar serviços de ecossistemas e garantir que esta empreitada de transformação,” não se esgota “no dia em que parece estar concluída”.
As 70 AIGP já existentes expandem-se por 37 concelhos, envolvendo 141 mil hectares de área em territórios vulneráveis e um total de 292 mil prédios.
João Pedro Matos Fernandes tem uma visão positiva sobre a iniciativa e “está muito satisfeito com o andamento de todo este processo” e que tudo aquilo com que o Governo se comprometeu está lançado e, até, antecipado nos prazo”, destacou. “Acho que estamos a criar condições para Portugal ter menos fogos e, sobretudo, ter muito menos grandes fogos”, concluiu.