GOVERNO ANTECIPA APOIO À CRIAÇÃO DE TRABALHO APÓS FECHO DA CENTRAL DO PEGO
O Governo antecipou o apoio à Transição Justa para empresas que invistam na criação de emprego na região do Médio Tejo.
Redação
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2 de Dezembro 2021, 19:00
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A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, anunciou esta semana a antecipação do fundo para a Transição Justa, para apoiar todas as empresas que invistam na criação de emprego no Médio Tejo. Uma medida para colmatar os efeitos do encerramento da Central Termoelétrica do Pego.

Segundo a ministra, este fundo será utilizado para investir no “futuro da indústria e da economia”, particularmente, nas energias renováveis, na economia circular, na biotecnologia ou noutras tecnologias limpas. “Estas são áreas que temos que abraçar porque elas criam emprego qualificado, elas garantem a sustentabilidade do desenvolvimento dos nossos territórios”, considera.

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Matos Fernandes, estima que serão “criados 600 a 700 postos de trabalho em função do aviso” através de “um conjunto de grandes projetos, da nova economia, alinhados com a digitalização e a descarbonização”. O governante anunciou ainda a criação, “a muito curto prazo”, de “uma zona livre tecnológica, dedicada à experimentação de novas tecnologias energéticas”.

Para atenuar o impacto económico do fecho da Central Termoelétrica do Pego, os trabalhadores desempregados após o encerramento da central irão receber formação compatível com os projetos selecionados para receber o financiamento do fundo para a Transição Justa, informou o mesmo.

Depois da primeira fase de apresentação de candidaturas, estas serão avaliadas, em janeiro, altura em que serão emitidos os segundos avisos para os projetos selecionados.

O Fundo para a Transição Justa conta com uma dotação total de 224 milhões de euros para atenuar os efeitos económicos em territórios afetados pelo encerramento de atividades no âmbito da descarbonização do país. A região do Médio Tejo poderá receber até 45 milhões de euros. O restante, será dividido pelo Centro Litoral (45 ME), Alentejo Litoral (74 ME), e pela Área Metropolitana do Porto (60 ME).

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