
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destacou que a proposta de atualização do salário mínimo vai ser tema de “participação ativa e o diálogo social ativo, em sede de Concertação Social, que o Governo valoriza muitíssimo”, acrescentando que vai ser apresentada “no próximo dia 16, na Concertação Social, a proposta relativamente ao salário mínimo, para discussão com os parceiros da proposta do Governo”, referiu a governante.
Já o primeiro-ministro garantiu, em entrevista à RTP, que os salários da Função Pública vão ser atualizados em janeiro, apesar do chumbo do Orçamento do Estado e da dissolução do parlamento.
Ainda que as eleições legislativas tenham sido antecipadas para dia 30 de janeiro de 2022, António Costa afirma que o Governo vai fazer “tudo o que é normal fazer”, incluindo, subir o salário mínimo, atualizar os salários [da função pública] e atualizar as pensões. “Quanto aos outros compromissos, como a atualização extraordinária das pensões, a redução do IRS, a criação das novas prestações sociais, designadamente do combate à pobreza infantil, todas essas medidas extraordinárias ou novas medidas, incluiremos no programa eleitoral com o compromisso de as aplicarmos retroativamente ao dia 01 de janeiro”, realçou o primeiro-ministro.
Os parceiros sociais do Executivo, como a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), afirmam que “é fundamental que o Governo apresente os fundamentos económicos que suportam a referida proposta”.
Segundo António Costa, no próximo dia 16 de novembro, o Governo vai propor o aumento do Salário Mínimo Nacional para 705 euros.






