Segundo o relatório, revelado hoje (28/10), e produzido anualmente pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género para avaliar o desenvolvimento da igualdade de género na União Europeia, Portugal subiu da 16ª para a 15ª posição no Índice da Igualdade de Género 2021.
Sendo 100 pontos o máximo, Portugal conquistou 62.2 pontos, 5.8 pontos abaixo da média europeia. Mas destaca-se na área da saúde com 84.8 pontos devido sobretudo a uma pontuação elevada na subcategoria ‘acesso à saúde’ [95.8 pontos].
“No entanto, Portugal consegue apenas um 19.º lugar entre os Estados-membros nesta subcategoria e a sua pontuação é três pontos abaixo da média europeia [98.2]”, cita o relatório, explicando que “são necessários melhoramentos para aumentar o nível da saúde e os comportamentos saudáveis de homens e mulheres”.
Este ano, o relatório acrescentou cinco subcategorias ligadas à saúde: “nível da saúde e saúde mental”, “comportamentos saudáveis”, “acesso a serviços de saúde”, “saúde sexual e reprodutiva” e “a pandemia COVID-19”.
O pior desempenho nacional é na categoria “uso do tempo” onde conseguiu apenas 47.5 pontos, bastante a baixo da média europeia com 61 pontos. As mulheres portuguesas passam mais tempo em trabalhos domésticos e a cuidar dos filhos, tendo menos tempo livre para dedicar a outras atividades – só 10% das mulheres com mais de 15 anos praticam atividades desportivas, culturais ou de lazer. Apenas a Bulgária, a Grécia e a Eslováquia tiveram piores classificações do que a portuguesa.
Desde 2010, o primeiro ano em que Portugal entrou nos relatórios anuais do Índice da Igualdade de Género, houve melhorias. As mais acentuadas foram na categoria “poder”, “devido às melhorias consideráveis nas subcategorias da política e da economia desde 2010 (mais 20.7 pontos e 27.5 pontos, respetivamente)”, explica o Instituto Europeu para a Igualdade de Género.
Já a categoria “dinheiro” foi a que registou o menor progresso nos últimos 11 anos, tendo mesmo caído dois lugares desde 2018 e estando agora 8.8 pontos abaixo da média europeia, em 21.º lugar.
De um modo geral a igualdade de género teve um “aumento microscópico” na União Europeia comparativamente ao ano anterior. “A Suécia e a Dinamarca são, uma vez mais, os países com melhor desempenho no índice deste ano, seguidos dos Países Baixos, que ultrapassaram a Finlândia e a França na conquista do terceiro lugar”, nota o Instituto.
A Grécia, com 52.5 pontos, ficou em último lugar da lista, mas a Eslovénia (67.6) foi o único país a recuar.
          
          
          
          
          
          
      
					
										
                  
                  
                
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                
                  
                  
                  
                  
                  
                        
                        
                        
                        
                  
                
                  
                  