ANTÓNIO COSTA E SILVA, MINISTRO DA ECONOMIA, AFIRMA QUE RETIRADA DE APOIOS ''TEM DE SER FEITA DE FORMA GRADUAL''
Afirmou ainda que o governo vai analisar as recomendações de Bruxelas, salientado que é um processo que não pode ser alterado de um dia para o outro
Redação EuroRegião
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23 de Novembro 2023, 14:58
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Na terça-feira, a Comissão Europeia instou Portugal a reduzir as medidas de apoio energético “o mais rapidamente possível em 2023 e 2024”. No parecer à proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), divulgado no âmbito do Semestre Europeu, o executivo comunitário considera que esta “não está totalmente em conformidade com a recomendação” do Conselho, que em julho sugeriu que Portugal reduzisse os apoios energéticos atualmente em vigor.

António Costa e Silva falou à agência durante uma visita à freguesia da Benedita, no concelho de Alcobaça, no distrito de Leiria, no contexto da promoção das atividades empresariais e ‘clusters’ da região Oeste e abordou a temática:

“É fundamental manter os apoios e gradualmente ver como é que a economia se vai comportar”, acrescentou à agência Lusa, durante essa visita, na qual, o ministro da Economia esteve na empresa IVO cutelarias e nas obras de construção da Área de Acolhimento Empresarial da Benedita.

“O que nos preocupa é defender a indústria nacional e as empresas nacionais face à conjuntura energética”, afirmou ainda Costa e Silva, enfatizando que “a desimplementação desses apoios [no setor energético] não pode ser feita de um dia para o outro”.

“São recomendações de Bruxelas que o Governo vai seguir e analisar”, afirmou o ministro, sublinhando que, apesar da recente diminuição dos preços do petróleo, “os apoios às empresas provavelmente têm que se graduar”.

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