Luís Montenegro, atualmente a liderar o Partido Social Democrata e candidato pelo partido ao cargo de Primeiro-Ministro, voltou hoje a reafirmar a ideia de que, se chegar ao governo, não irá procurar fazer uma coligação com o partido Chega e que o foco está em ganhar as eleições de 10 de março.
“Eu venho para ganhar as eleições e para governar o país e já disse que só governo se ganhar as eleições. PSD tem de desafiar todos os outros partidos a respeitarem a vontade popular e a encontrarem instrumentos no parlamento que façam com que o Governo possa executar o seu programa, excluindo o Chega”, começou.
“É isso que nós vamos fazer. Estou empenhado em ganhar as eleições, em conquistar o maior número de votos possível para que o PSD sozinho tenha condições de estabilidade governativa”, continuou sublinhando o atual presidente do Partido Social Democrata.
“O PSD é um partido democrático onde as pessoas são livres de manifestarem as suas posições, mas nós estamos a cumprir de forma integral e honesta a estratégia que delineámos. Temos um projeto mobilizador e que corresponde ao sentimento maioritário dos eleitores e àqueles que estão frustrados e dececionados com o terceiro pântano político que o PS trouxe ao país”, terminou.
Todas as declarações aconteceram aquando do chegar de Montenegro à estação ferroviária de Portimão, no término de uma viagem de comboio entre Tunes e Portimão. A situação de eleições antecipadas foi escolhida por Marcelo Rebelo de Sousa, após o mesmo ter decidido dissolver o parlamento após demissão de António Costa.