
Pedro Santana Lopes tomou posse este domingo (17/10) como presidente da Câmara da Figueira da Foz, eleito como independente pelo movimento “Figueira a Primeira”. No discurso durante a cerimónia, Santana Lopes reforçou a vontade de tornar a cidade líder no mar, na investigação e estudos, e nas respostas sociais.
Tornar a Figueira na “Capital do mar”
“As pessoas têm de saber que quando quiserem estudar, investigar e tratar de assuntos do mar o melhor sítio em Portugal é a Figueira da Foz”, declara o autarca que quer fazer da Figueira a “capital do mar” e da “economia azul”. “É esse o sonho”, afirma.
Santana Lopes destacou como preocupações para o novo mandato a erosão da costa e a segurança de quem trabalha e vai ao mar.
Terminar as obras e reforçar o sistema social
No regresso ao cargo que ocupou entre 1997 e 2001, Santana Lopes quer começar por “acabar as obras em curso, algumas que demoram há muito tempo, independentemente da vontade das pessoas, e tomar as medidas necessárias para que isso aconteça”. Alguns exemplos são o Mosteiro de Santa Maria de Seiça e o Paço de Maiorca, ambos casos de património em degradação. A promessa de Santana Lopes é “modelar daquilo que [se gostaria] de ver em todo o país”, acelerando a “resposta social, com os centros de saúde e o sistema de transporte das pessoas que vivem mais longe do centro do concelho”.
A aposta no ensino e na investigação
Santana anunciou a abertura de um polo da Universidade de Coimbra (UC) na Figueira da Foz, já no próximo ano. Os cursos lecionados e a sua graduação ainda não estão definidos, mas, o autarca adianta que “será o reitor a decidir, mas será nestas áreas mais ligadas ao mar, podendo incluir outras, nomeadamente a floresta”. Apesar de ainda não saber dizer o local escolhido para a extensão da UC, deixou um convite: “todos os institutos e escolas superiores que queiram vir para a Figueira são também bem-vindos”.
O Município quer ser conhecido pela “importância que dá à investigação e à ciência e pela ligação que faz entre a investigação e as empresas, fundamental para o desenvolvimento”, para isso, vai assumir a sua própria promoção turística.
Nas escolas, há 20 anos, Santana apostou no desporto. Agora quer reforçar o ensino artístico, em particular a música, e a educação para o mar. Sem esquecer o problema da falta de profissionais (professores, psicólogos e terapeutas da fala) no ensino especial.






