A plataforma Digital Patient é uma ferramenta desenvolvida pela Universidade do Porto (UP). O sistema converte um elevado número de dados clínicos em informação simplificada, facilitando assim o diagnóstico de patologias.

Até agora, os profissionais de saúde apenas tinham acesso à plataforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que, devido à sua amplitude, dificultava a recolha de informação e, consequentemente, o diagnóstico de patologias. Assim, o Digital Patient surge como um sistema que consegue mais rapidamente consolidar e resumir informação necessária para o atendimento dos utentes.

O objetivo da plataforma é criar um assistente digital que seja capaz não só de apoiar no diagnóstico de doenças, mas também no tratamento das mesmas. Para o conseguir, o Digital Patient tem vindo a desenvolver uma ferramenta capaz de identificar um conjunto de palavras e temas nos registos médicos do SNS, facilitando assim o acesso ao historial clínico do doente.

“O Digital Patient é uma nova ferramenta que permite analisar, resumir e classificar os processos clínicos que os médicos utilizam para ajudar a tratar a informação quando observam um novo doente”, disse Amândio Rocha Sousa, Professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

De acordo com os coordenadores do projeto, a organização da história clínica de um doente, que demoraria horas a fazer, é realizado pelo Digital Patient em segundos, o que facilita o início de um tratamento médico e permite uma melhor assistência.

O investimento total para o projeto Digital Patient é de 1.037.427 de euros, com uma contribuição de 881. 813 mil euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do Programa Operacional Regional do Norte NORTE 2020.