O Instituto Politécnico de Bragança criou, com o apoio do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, cursos com duração de dois anos para aprimorar as competências profissionais de jovem-licenciados e desenvolver a sua capacidade de resposta às necessidades do mercado de trabalho da região.

“Com uma oferta formativa melhorada e elevada, o Instituto Politécnico de Bragança treina profissionais de forma prática, tendo em consideração as empresas da região e as suas necessidades”, afirma Orlando Rodrigues, presidente do estabelecimento de ensino.

Os 44 novos cursos abrangem as principais áreas de estudo do Instituto Politécnico de Bragança: agricultura, educação, tecnologia, gestão, comunicação, administração, turismo e saúde. No departamento de tecnologia e gestão, por exemplo, os estudantes podem optar por cursos ligados à robótica, eletrónica, construção civil, química e biologia. Os estudantes de agricultura podem especializar-se em veterinária e proteção florestal. Já o departamento de comunicação, administração e turismo dispõe de formações ligadas à contabilidade, ao turismo, à promoção cultural e à vinicultura e enologia.

Todos os cursos têm um plano curricular de 120 ECTS que devem ser completados em dois anos. Os programas têm como base o ensino teórico, científico e prático.

O Instituto Politécnico de Bragança adquiriu novos equipamentos e reestruturou salas para responder às necessidades dos cursos e estudantes. A União Europeia apoiou o desenvolvimento do estabelecimento de ensino e das suas iniciativas ao cobrir os custos de contratação de novos docentes.

O projeto “Cursos TesP” tem um investimento total de 10 milhões de euros, contando com o apoio de 8 milhões de euros por parte do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. A iniciativa está inserida no Norte2020 e procura promover a empregabilidade, crescimento e investimento na região de Bragança.