
O Tribunal Constitucional confirmou a necessidade voltar às urnas depois do empate entre Carlos Franclim, presidente da Junta de Freguesia e recandidato do PSD/CDS-PP, e José Rodrigues, do PS.
Apesar das três recontagens, as duas listas, que conseguiram 48,34% da votação, acabaram empatadas na última noite eleitoral. A situação ainda foi a tribunal, mas este confirmou a repetição das eleições devido à impossibilidade de considerar algum dos votos nulos como válido.
“É a situação possível em termos legais face a este impasse. Isto é a democracia a funcionar”, disse o atual presidente da Junta ao JN.
José Rodrigues tinha esperança que a assembleia geral de apuramento conseguisse determinar o vencedor sem exigir a repetição do ato eleitoral, mas respeita a decisão do tribunal. No entanto, considera que motivar “a população a vir votar será o mais difícil”.
O rival é da mesma opinião. “Esta é uma situação a que as pessoas não estão habituadas. Terá de haver maior divulgação. Mas antevejo a possibilidade de um aumento da abstenção”, afirmou Carlos Franclim.
Os candidatos estarão em campanha até ao final desta semana para Cristelo voltar às urnas este domingo (17/10).






