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Presidente da CCDR - Alentejo
Dar e receber à boa moda alentejana
Se cada vez que desaparece um órgão de comunicação social dizemos que todos ficamos mais pobres, sempre que a coragem faz surgir um novo projeto editorial, a esperança renasce.
15 Set 2021, 00:00

Se cada vez que desaparece um órgão de comunicação social dizemos que todos ficamos mais pobres, sempre que a coragem dos homens faz surgir um novo projeto editorial, renasce a esperança de que é possível ficar mais rico.

A comunicação fará sempre parte de um processo sustentável e efetivo de mudança e para isso é importante aproveitar todas as ferramentas que estiverem ao nosso alcance para produzirmos uma transformação social, que passa por alargar os laços de confiança e uma aprendizagem contínua entre todos, mais velhos e mais novos, por forma a construirmos uma sociedade mais livre, solidária e justa.

É por isso que o aparecimento de um novo jornal digital, o EuroRegião, que pretende agregar noticias de todas as regiões de Portugal regendo-se fundamentalmente pelo código deontológico que rege a profissão de jornalista, é bem visto por mim não só enquanto cidadão, mas também enquanto responsável por uma organização, tão importante no desenvolvimento regional, como é a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR Alentejo).

A minha colaboração com este projeto tem duas vertentes. A primeira, ser mais uma voz que promove, o Alentejo, junto de um vasto número de leitores para que estes possam ficar a conhecer melhor, não só as belezas do espaço físico, mas principalmente a alma alentejana, que encanta pela sua personalidade e pelo saber receber todos os que por aqui passam.
Em segundo lugar, pretendo também deixar, de uma forma clara e esclarecida, evidências de todo o trabalho que se vai realizando nos vários domínios de intervenção da CCDR Alentejo e dos novos desafios que o próximo período de programação vai trazer a esta região.

Pensarmos em 2030, é pensarmos uma Região diferente, uma Região mais forte, coesa, inovadora, sustentável e que seja distintiva. É assumirmos os grandes projetos, é pensarmos uma Região que caminhe para a Regionalização e para a afirmação da Coesão Regional. É pensarmos na inovação, na transição climática, na transição energética, é pensarmos diferente. É pensarmos que vamos ultrapassar o grande desafio – ter mais pessoas, ter mais jovens, fixar mais “sabedoria”. Vamos pensar todos, mas todos num Alentejo mais forte.

É, pois, entre um estado de alma, mais poético, e a objetividade que pretendo estabelecer um diálogo aberto e sincero entre quem retira de si as palavras e quem as recebe e as procura entender com liberdade e alegria.
Ao fim e ao cabo este diálogo pretende tão só contribuir para a nossa felicidade coletiva e do nosso querido Alentejo.

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